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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Status de relacionamento

Por que todo mundo quer saber quem está solteiro e quem está namorando?

Mudar o status de relacionamento em sites de relacionamento, como Orkut, Facebook, gera uma curiosidade alheia incrível. Tenho percebido isso ultimamente. Às vezes, mudo só pra sacanear. Só pra ver como é grande a curiosidade dos outros. Alguns não se aguentam e vem perguntar porque, outros se surpreendem, outros criticam, outros elogiam. Outro dia coloquei: "relacionamento aberto", ou "amizade colorida"... já imaginou o rebuliço?
E quando aquela amiga ficou noiva? A primeira coisa que ela pensa é colocar NOIVA com todas as letras no Orkut e Facebook. Aí, claro, toooodas as amigas vão perguntar: "Quando é o casório???" ou "Noooossaaa que legal, parabéns, muitas felicidades!!" etc e tal. Pura inveja.
Se uma mulher coloca "SOLTEIRA" pode esperar o comentário de vários homens chamando pra sair. Ou das amigas também. Tem gente que não coloca, "porque fica um monte de homem enchendo o saco", ou "pra mostrar que não estou sozinha, estou sempre com alguém". Besteira.
Alguns não gostam de colocar nada, preferem esconder o estado civil, mesmo toooodo mundo sabendo que ela está soltinha nas baladas... ou que ela namora há 5 anos! Ou então é gay não assumido. Fala sério.
Tem gente que se preocupa tanto com isso que muda de onde estiver. O cara atualizou o status do facebook do altar da Igreja!!! Leia aqui
Eu não tenho essa neura. Lógico que isso atrapalha e já atrapalhou um pouco minha vida, porque se expor demais na internet tem lá suas desvantagens. É preciso pensar em tudo que irá postar hoje em dia.
Tem gente de olho em você, pode acreditar. Pessoas que você nem sonha que te seguem no twitter. Que fuçam seu orkut, seu facebook. Que leem seu blog.
Ficou com medinho? Ah... tô nem aí, não devo nada a ninguém, escrevo o que eu quiser, lê quem quiser e comenta quem quiser. Eu tenho o poder de moderar os comentários. Se eu não gostar eu apago, simples assim.
obs.: não estou sendo grossa, é só uma opinião sobre o assunto.
Somos livres para fazer o que quiser de nossas vidas.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Tédio

Sem tv por hoje... tédio!

Quero sair. Sozinha? Enquanto o namorado não chega, leva uma amiga.

Ele vai trabalhar o dia inteiro, e eu? Em casa como sempre.

Colecionando nãos, chorando pelos cantos, fuçando Orkut, facebook, twitter.

Pesquisando cursos, blogs, textos.

Tentando ler os livros que comprei, tenho que ler mais.

Tentando tomar coragem para voltar à academia.

Fazendo uns tratamentos estéticos pelo menos.

Esperando o telefone tocar.

Ansiosa. Angustiada. Preocupada.

Não tenho insônia. Tenho mais sono, quero dormir o dia todo.

A idade passando, o ano acabando.

As pessoas perguntando.

Irritada, estressada, mal humorada.

Mudar? Mesmo contra a vontade.

Já estudei muito. Ou nunca é demais.

Quero trabalhar! Ocupação. Independência. Valor. Cultura. Reconhecimento.

Sucesso, fama.

Realização dos sonhos. Realizar-me profissionalmente.

É pedir muito?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Boatos ou verdades

As revistas de fofoca faturam com isso. Alguns programas de Tv também. E agora a internet mais do que nunca aproveita cada furo dos artistas para noticiar. Opa, se é notícia deve ser verdadeira, certo? O problema é que sempre aumentam e inventam algo, tratando-se, portanto, de boatos.
Semana passada aconteceu isso e pude presenciar. Eu fui com uma amiga que trabalha no Projac em um bar aqui perto de casa chamado Tekilas. Chegando lá havia vários atores da Globo: Fernanda Vasconcellos, Regiane Alves, Danton Mello, Caroline Abras, entre outros da novela Tempos Modernos. Tinham acabado de gravar no Projac e foram pra lá se divertir com os amigos figurinistas, produtores, enfim. Era uma quarta feira e o bar não estava tão cheio. O problema é que, como são famosos, sempre chamam mais atenção. Quarta é dia de karaokê com uma banda ao vivo. Todos subiram no palco e cantaram várias músicas. Antes jogaram sinuca, comeram, beberam como qualquer um. Não havia sinal de imprensa ou paparazzi. Eu, como jornalista, até pensei em tirar foto e noticiar, porém, também sou atriz e me vi no lugar deles, ali aproveitando como pessoas normais, como eu estava me divertindo (com eles, inclusive).
Daí que surgem notícias, mas criticando somente a Fernanda. (veja aqui)
E agora ela e os outros vão parar de frequentar lá (onde iam toda semana), até esfriar os boatos.
Infelizmente vida de artista é assim... não pode fazer o que quiser, curtir, aproveitar, beber, fumar, beijar na boca... porque sempre vai ter um paparazzi por perto querendo tirar proveito da situação.
Bom, a Fernanda realmente estava sem o namorado, Henri Castelli, mas o tempo que fiquei lá não a vi beijando ninguém, como foi divulgado. Já não posso dizer de outros atores que vi... mas aí já é outra história...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Coisas do Rio

Durante os quatro meses que estou morando no Rio de Janeiro vim percebendo diversas coisas que me fizeram escrever estes tópicos, dividido entre coisas boas e ruins, na minha opinião, sobre esta cidade. Que me desculpem os cariocas, esta é apenas uma visão de uma capixaba acostumada com a pequena cidade de Cariacica e Vitória, de onde vim. Mas, agora, adaptando-me à esta grande metrópole.

Coisas boas:

Uma cidade enorme, dividida em zonas, muitos bairros e sub-bairros

Há vários caminhos para ir e vir para casa

Tem prédios e condomínios enormes, muitos em construção

Tem inúmeros teatros e peças acontecendo diariamente

Tem muitos shoppings

Os cariocas recebem bem os turistas, são muito educados

Há muitas opções de lazer

Há muitas oportunidades de trabalho

Há várias linhas de ônibus

Muitas opções de transporte: ônibus, metrô, balsa, táxi

Usar táxi é cultural

Há pessoas de todo lugar e todo tipo de cultura

As roupas e os estilos são bem diferentes entre as pessoas

Há vários tipos de religião

Pontos turísticos lindos e famosos pelo mundo

Muitos gringos pela cidade

Coisas ruins:

Os motoristas não param no sinal vermelho

Não respeitam os pedestres

Não dão seta

Alguns carros não usam farol a noite

Buzinam por qualquer motivo

A maioria das pessoas não leva toalha pra malhar (falta de higiene)

A academia não cobra matrícula, mas cobra uma avaliação muito cara

Tem trânsito toda hora, é bom sair sempre com 1 hora de antecedência

Há um certo preconceito entre pessoas de zonas diferentes (ex. zona sul e zona oeste)

Alguns homens são bem marrentos, arrumam briga por qualquer motivo

O custo de vida é bem alto

Tem blitz em vários horários e vários locais (isso pode ser bom ou ruim?)

Os retornos são longe, não é bom se perder pelo caminho

Há favela por todo lado

Há muitos arrastões, assaltos

quarta-feira, 12 de maio de 2010

“Sala, quarto, cozinha, banheiro e outros lugares menos cômodos” na Zona Sul


Obs: Escrevi este texto depois de assistir a peça, mas ela já saiu de cartaz.


Por Grazielly Favero


A Companhia Teatro Porão passou oito anos se dedicando a montagens ligadas diretamente a um repertório popular e inspirado nos grandes nomes da literatura nacional. Agora ela apresenta um projeto com caráter diferenciado. Mantendo sua característica autoral, surge o monólogo-documentário Sala, Quarto, Cozinha, Banheiro e Outros Lugares Menos Cômodos, gênero experimentado há pouco no teatro brasileiro, porém, um grande desafio para o grupo.
Após uma pesquisa de seis meses feita pela atriz e jornalista Andréa Cevidanes, baseada em entrevistas com mulheres tão diferentes e tão próximas entre si, o monólogo estimulou a Companhia a superar a função de bons contadores de histórias, tornando-os bons em transpor histórias. De trinta, foi preciso escolher apenas seis mulheres para serem representadas. Trechos de suas vidas, acontecimentos importantes, ou uma tomada geral em suas rotinas bastam para as cenas. De dentro de suas casas, as seis mulheres apresentadas contaram suas vidas para a atriz que as interpreta, e esta transformou as suas histórias em cenas que retratam um pouco da dor, da alegria, da esperança e da surpresa que existe dentro de cada um de nós.
No início da peça, a atriz faz uma breve apresentação e com uma pequena filmadora registra quem vai chegando ao teatro, e vai projetando no telão atrás dela. Depois troca de roupa em cena, a cada mudança de personagem. Encanta, faz rir e até chorar, de acordo com a identificação da platéia com alguma mulher representada. Dona de casa, adolescente, trabalhadeira, evangélica, funkeira, tem de tudo. Enquanto no meio tem drama e silêncio da platéia, no final ela interage com eles e arranca gargalhada.

O espetáculo estreou no Teatro Miguel Falabella, na Sala Atores de Laura, em maio de 2009 e ficou em cartaz até dezembro do mesmo ano. Este ano, o espetáculo foi para a Zona Sul, realizando uma temporada nos meses de Março e Abril, às terças e quartas, no espaço Rogério Cardoso, na Casa de Cultura Laura Alvim .

Ficha Técnica:
Concepção, Direção, Texto e Atuação - Andréa Cevidanes
Equipe de Criação - Gregório Tavares, Marcelle Bessa e Rubia Vieira
Supervisão de Direção - Gilvan Balbino
Elenco de Apoio (Criação) - Leonardo Heringer e Marcelle Bessa
Pesquisa - Andréa Cevidanes e Rubia Vieira
Cenário e Figurino - Criação Coletiva
Preparador físico - Lindolfo Melo
Trilha Sonora - Andréa Cevidanes e Gregório Tavares
Iluminação - Rubia Vieira
Arte Gráfica e Assessoria de Imprensa - Gregório Tavares
Produçaõ Executiva - Gregório Tavares

Serviço
Contatos produção: Gregório Tavares: 21 9888 0174
Local: Casa de Cultura Laura Alvim / Espaço Rogério Cardoso (70 Lugares)
Endereço: Avenida Vieira Souto, 174, Ipanema - Informações: 2332 2015
Horário(s): terça e quarta às 20h30
Data(s): 9 de março a 28 de abril de 2010
Preço(s): R$ 25,00 (inteira) - R$ 12,50 (meia)
Bairro: Ipanema
Classificação: 14 anos

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A Casa dos Budas Ditosos

Ontem assisti a peça "A Casa dos Budas Ditosos", no Teatro Fashion Mall com a atriz Fernanda Torres. Sucesso desde 2003, a comédia estava em cartaz até ontem em São Conrado, Rio de Janeiro. O texto é de João Ubaldo Ribeiro, também autor do livro de mesmo nome, que tem como tema-pecado a luxúria. Fernanda interpreta uma mulher de 68 anos, nascida na Bahia, falando de sua própria vida, e de como jamais se furtou a viver - com todo o prazer e sem respingos de culpa - as infinitas possibilidades do sexo.

Como diz a descrição do livro, a peça tem um texto "impudico e provocador, às vezes chocante, às vezes irônico, sempre instigante. Com a deliciosa sugestão de que, realmente, não existe pecado do lado de baixo do Equador."

É impressionante como Fernanda, sozinha e sentada numa mesa (que é o único cenário), fala e interpreta durante quase 2 horas de peça de maneira incrível, arrancando risadas do público sem deixar o ritmo cair.

Entre uma golada e outra de um líquido dando a entender ser wisky com gelo, a personagem vai contando, como se estivesse em uma palestra, sua trajetória de vida minuciosamente, suas fantasias e aventuras sexuais com gente de todo lugar (inclui-se estrangeiros, padre, irmão, tio e mulheres!).

Com sotaque sutil de baiana, mas puxando um pouco o “s” (depois ela explica que mudou-se para o Rio de Janeiro), ela conta histórias de uma mulher que deseja dizer ao mundo que ousou cumprir sua vocação libertina e foi feliz. Diz que a plateia com certeza vai se identificar com alguma história ou aventura sexual, e daí surgem as risadas. Até mesmo no caso que ela teve com o irmão, o tio e padre. De acordo com estatísticas, parece ser uma coisa normal e ela afirma isso. Bom, eu não acho normal, mas será que na plateia alguém se identificou? Provavelmente.

A protagonista dá até dicas de sexo, sem pudor com as palavras, ensina a fazer sexo anal, fala sobre os vários homens (e mulheres) com quem se relacionou, com drogas ou não, enfim, o objetivo é gozar e ser feliz. E antes de encerrar o monólogo, ela diz que espera que todos saiam dali morrendo de vontade de comê-la!

Com direção do dramaturgo Domingos de Oliveira, a peça transmite, entre momentos cômicos, discussões filosóficas acerca da vida, do amor e da sexualidade. Achei a peça fantástica, mas confesso que ficaria com vergonha de levar minha mãe para assistir ao meu lado. Porém, a verdade é que com a ótima interpretação de Fernanda, é impossível não rir. Mesmo as pessoas mais conservadoras não resistiriam.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Conexão Vix-RJ


A novidade é que estou morando no Rio de Janeiro. Um sonho realizado. Estou fazendo pós graduação de Jornalismo Cultural na UERJ. Há um mês minha vida deu uma guinada e mudanças são sempre difíceis de se acostumar, mas necessárias na vida de todos. Mudança de estado, conhecendo novas pessoas, estudando de novo, à procura de um novo emprego, controlando gastos, fazendo minha própria comida, arrumando casa, comprando tudo, andando de ônibus, aprendendo a dividir tarefas com os amigos que dividem o apê, ficar indo e vindo de avião, sozinha.
Aprender com os erros, ter menos medo, mais coragem, falar menos, agir mais. Lidar com a saudade, a falta de conforto, falta dos pais por perto, falta do cachorro, da empregada, dos amigos, do amor.
Toda vez que embarco já bate um pouco de medo, misturado com felicidade de estar realizando meu sonho, das pessoas que gostam de mim dando força, torcendo por mim.
Entre as nuvens, o avião balança e me dá um pouco mais de medo. Leio revista, como o lanche, bebo o suco, escrevo. Minhas mãos transpiram. Chega logo, eu penso. Ainda bem que o voo é rápido. Mas o tempo que perdemos antes e durante o embarque, lá se vão ao menos três horas. Espero que o tempo tenha melhorado. Tinham fechado o aeroporto de Santos Dumont por causa da chuva. Morro de medo! Muito mais na hora de pousar, do que quando decola. Parece que não vai dar tempo de frear [ou desacelerar].
Silêncio, uns lêem, outros dormem. Eu escrevo e penso. Ou vice-versa.
Nenhuma criança chorando, ainda bem, como teve da outra vez.
A cidade lá embaixo tão pequena, muitas nuvens.
"Pouso autorizado, mantenham o cinto de segurança afivelado, sua poltrona na vertical, sua mesa fechada". Já sei!
Minha mala de mão nem coube no bagageiro, de tão pequeno. [Imagina a que foi despachada]
Odeio quando passa entre as nuvens e não vejo nada.
Meus pais agora estão mais tranquilos, meu irmão que parece mais triste, sempre querendo brigar, mandar, dizer que não é assim e tal. Meu pai não deixou eu trazer o carro, mas entendi que ainda é cedo, melhor esperar um pouco até eu conhecer mais os lugares. Mas que é difícil ficar sem, quando se está acostumada a ir para tudo de carro, é. Andar de ônibus não é legal.
Agora tenho que pensar antes de falar algumas gírias capixabas como: massa, gastura, pocar, rock... porque no Rio ninguém entende e saca logo que eu sou de fora. Tem que ir pra night, porque é irado e sinixxxtro (puxando o S).
Está chovendo na cidade maravilhosa, estou sem guarda chuva, sem casaco.
Com o tempo vou me acostumando... afinal, agora tenho duas casas, dois lugares para morar [ou visitar], e a conexão Vix-RJ ou RJ-Vix vai estar sempre nos meus planos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Férias, não. Verão, sim!

Janeiro é literalmente o mês das férias, curtição, verão. Época de ir para Guarapari, sair todos os dias com os amigos, se divertir. Muitas festas, bares lotados de segunda a segunda, é impressionante. Essas coisas só acontecem no verão. Por quê? Porque os estudantes estão de férias, alguns trabalhadores também, e os que não estão dão um jeito, porque ninguém aguenta ficar em casa neste calor. Calor insuportável este ano, hein. 40º é pouco. Está cada dia pior e não sei onde isso vai parar. Estou com medo do ano que vem. A vontade que dá é somente ficar com pouca roupa, no ar-condicionado... ou na praia.
É, está difícil caminhar na rua com este sol quente. Andar nas lojas, provar roupa? Só se tiver ar-condicionado. Carro sem ar? Sem condições. O problema é sair do gelado para o quente, lá vem a dor de garganta. E ninguém merece ficar doente logo no verão.
Bom mesmo é tomar bastante líquido - estou falando de água! - e fazer exercícios. Mas, neste calor ir para a academia é um esforço grande. Já chego suando, nunca vi transpirar tanto que nem eu. Dizem que é bom, mas que nada, só perco líquido e depois reponho com água. Emagrece nada! E ainda encharca a roupa e o cabelo.
Ah, mas a boa da época é comer coisas leves e refrescantes... sorvete engorda, hein? Procuro evitar frituras e chocolate, até porque nem sinto muita vontade de comer. Essas coisas só no inverno. E aí no inverno também não dá vontade de malhar...
Gosto mesmo de dançar. Todos os ritmos. Adoro! Fiz aula de dança contemporânea ano passado e pretendo continuar este ano. E todo mundo pergunta: dança contemporânea??? Aah bom, é parecido com ballet, mas um pouco mais livre nos movimentos, sem muitas regras, mais contemporâneo mesmo, entendeu? Só vendo pra entender direito. De vez em quando tem umas apresentações nos teatros.
Mas povo de Vitória não tem muita cultura de ir ao teatro. Uma pena! Eu, que sou atriz, sofro com isso. Agora estou ensaiando uma peça, já estreia mês que vem, final de fevereiro. Quero ver todos lá! Porém, sei que nem todos vão... preferem ir ao cinema.
Não é mais barato! Que graça tem todos sentados vendo um telão com atores de Hollywood que nem sabem da sua existência? Tá.. eu sei que é legal um filme bem produzido, eu também gosto. Mas teatro é outra coisa. Ver seus amigos, ou conhecidos, ali atuando, pertinho de você, ao vivo e a cores, sentindo as emoções juntos, vendo o nervosismo dele em cena, aplaudindo no final e vendo o sorriso de satisfação dele no rosto, por ter dado tudo certo, pelo tempo de esforço que ele teve nos ensaios durante um tempo. É muito melhor!
Amo mesmo e dou valor! Porque ator que é ator nasce no teatro. Depois pode até fazer novela ou cinema. Mas os verdadeiros atores são os do teatro. Onde realmente interpretam, não são somente um rostinho bonito.
Por isso que digo, vamos mais ao teatro! E povo capixaba, vamos dar valor ao nosso teatro, aos nossos atores! Porque senão este estado nunca vai pra frente, em termos de cultura. Sempre essa cultura pobre, que não tem incentivo. Que prefere pagar 50 ou 100,00 para ver um artista global do que 10 ou 20,00 numa peça capixaba! Vamos modificar essa cultura!
Ufa... acabei mudando de assunto, mas foi bom extravasar.
Um bom verão a todos e que 2010 seja muito melhor em todos os aspectos.