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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Esse povo me adora

16/11/2008 às 16h04 – Folha Vitória


Oferta de vagas diminuiu com nova Lei do Estágio


Agência Brasil

Foto: Divulgação

Brasília - Em vigor há pouco mais de um mês, a nova Lei do Estágio garante aos estudantes, além da bolsa-auxílio, o direito a férias e ao auxílio-transporte. Mas, de acordo com a Associação Brasileira de Estágios (Abres), houve uma redução no número de vagas oferecidas no país depois que as regras começaram a valer.

Pelos cálculos da entidade, no total são 60 mil vagas a menos, sendo que a queda é de 33% no ensino superior e de 67% no ensino médio.

Segundo o presidente da Abres, Seme Arone Junior, o principal motivo foi a falta de um prazo de adaptação para que as empresas e as escolas pudessem ter a possibilidade de se ajustar a um novo cenário criado com a lei. “A lei foi publicada e passou a vigorar imediatamente e surgiram muitas dúvidas de interpretação”, argumenta.

Estagiária do ensino médio, Jéssica Nathalia de Oliveira, de 18 anos, avalia que as mudanças são um passo muito importante, mas ainda são necessárias mais melhorias para a vida dos estudantes que fazem estágio.

A aluna de curso superior Kaline de Oliveira, de 23 anos, afirma que os estagiários ainda enfrentam problemas, mesmo com as garantias da legislação. “Eu faço estágio em uma empresa e eles transformaram uma ajuda de custo no valor de R$ 50 em auxílio-transporte. E não é referente ao valor que a gente deveria receber”, reclama.

O presidente do Núcleo Brasileiro de Estágio, Carlos Henrique Mencaci, explica que o caso de Kaline não é ilegal. Segundo ele, a nova lei não estabelece um piso e cabe à empresa decidir de quanto será o auxílio-transporte.

Segundo Mencaci, o texto traz várias melhorias para a vida do estagiário, entre elas o horário de trabalho estabelecido em, no máximo, seis horas diárias. “Assim o estudante tem mais tempo para se dedicar aos estudos”, afirma.

Dados do Ministério da Educação apontam que existem hoje 13,5 milhões de estudantes no ensino médio e superior e somente 1,040 milhão de vagas de estágio. Ou seja, apenas 8,1% dos estudantes conseguem passar pelo processo de aprendizado.

O presidente da Associação Brasileira de Estágios acredita que o estudante sem nenhuma experiência vai ter mais dificuldade para conseguir um estágio. “Ficou mais difícil porque o número de vagas diminuiu bastante, o que já era difícil agora ficou mais ainda. O estudante vai ter uma concorrência maior”, aponta Seme Arone Júnior.

Para ele, a legislação é boa e a expectativa é que em dois anos as empresas consigam se adaptar e reabrir as vagas.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O que é ser Jornalista

Redação que fiz quando estava ainda no 4º período da facul.

Redação Jornalística II – 4º C

Resenha do livro “O que é ser Jornalista”


Paixão insaciável pelo jornalismo

Em uma história surpreendente, cheia de emoções e relatos da vida, o autor escreve na primeira pessoa simples palavras que deixam o seu texto leve e temperado, gostoso de ler. Fatos dramáticos e engraçados de momentos ricos da recente vida política e social do país, acompanhados de perto por um dos maiores jornalistas políticos da atualidade, Ricardo Noblat.

Casos da sua tumultuada e rica carreira estão no seu livro O que é ser Jornalista, da Editora Record. Uma jóia rara, não somente para estudantes e profissionais do jornalismo, mas também para o público em geral, que vão sentir o imenso prazer que ele teve, e ainda tem, nesta profissão.

Em Recife, cidade em que nasceu, Noblat foi repórter assistente da sucursal do Jornal do Brasil (JB), onde aprendeu a ser repórter com apenas 18 anos. Dois anos depois, acumulou as funções de repórter com as de editor do Jornal do Commercio.

Em 1972, assumiu a chefia de redação da sucursal da revista Manchete, de Adolfo Bloch, onde aprendeu a escrever de um certo jeito. Em 1978, tornou-se repórter da Veja e foi transferido para Salvador após um ano. Mudou-se para São Paulo e tornou-se editor assistente de política da revista Veja. Depois assumiu a chefia da redação do JB em Brasília e assinou a coluna “Coisas da Política”.

Entre 1990 e 1992 fez marketing político na agência de publicidade brasileira Propeg e participou da primeira e única campanha eleitoral da história da Angola, onde trabalhou três anos e viveu em meio a uma das mais sangrentas guerras civis da história do continente africano.

O autor começa e termina o livro contando sua experiência mais marcante à frente de um jornal diário, o Correio Braziliense, que dirigiu entre 1994 e 2002, e que de chapa branca transformou-se em um periódico moderno e premiado. Seus oito anos de direção no Correio coincidiram com os oito anos de governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

No Correio, viveu um ruidoso embate com Joaquim Roriz, candidato à reeleição ao governo do Distrito Federal, onde sofreu perseguições e agressões que atingiram sua família e seu emprego.

Dirigiu a redação do jornal A tarde, de Salvador, entre 2002 e 2003. Logo após foi colunista político de O Dia e, a partir de 2004, virou blogueiro.

Em seu livro, Noblat dá diversas e importantes dicas para seus leitores. Em um trecho afirma: “o jornalismo deve ser exercido em tempo integral. Isso quer dizer: do momento em que acorda até o momento em que vai dormir”. Ter precisão, clareza e honestidade é fundamental na profissão.

O dia-a-dia de uma Redação, a impertinência da busca por notícias “quentes” e de relevância para a sociedade, a responsabilidade do jornalista em fornecer informações completas, a ousadia de fazer mudanças necessárias para o melhoramento dos meios de comunicação são aprendizados significativos.

Na sucursal em Recife, no sul do Pará, em Piracicaba, com diversos políticos como Fernando Henrique Cardoso, Fidel Castro e Lula, recebendo prêmios e lançando livros são algumas de suas inúmeras fotos inclusas no livro.

O que é ser Jornalista ensina uma das maiores virtudes do jornalista – o texto dinâmico e enxuto. Indicando influências que o ajudaram a escolher e a moldar a profissão: do cordel declamado em praça pública à poesia moderna; o new journalism de Truman Capote, o realismo mágico latino-americano.

Com a experiência de quem cobriu, entre tantos outros marcos históricos, a eleição, agonia e morte do ex-presidente Tancredo Neves, o surgimento e a derrocada de Fernando Collor de Mello e a ascensão do primeiro líder de esquerda do país, Luiz Inácio Lula da Silva, o livro pode ser considerado um verdadeiro “Manual de Redação”.

Ricardo Noblat se formou em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco. Hoje, com 40 anos de profissão mantém o mesmo entusiasmo em seu blog, um dos mais visitados no Brasil, entre reportagens, entrevistas, artigos e imagens. O endereço é: www.noblat.com.br.

Autor de Céu de favoritos, A arte de fazer um jornal diário e co-autor de O complô que elegeu Tancredo, Noblat ainda acha que escrever é um “martírio”.

NOBLAT, Ricardo. O que é ser Jornalista: Memórias profissionais de Ricardo Noblat. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. 270 p. R$ 25,90.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Olha eu no Folha Vitória!

02/10/2008 às 10h09 - Folha Vitória

Disponível em: http://www.folhavitoria.com.br/site/?target=coluna&cid=49&pagina=9&post=8030

Intercâmbio em época de crise: é hora de desistir do sonho?


Foto: Divulgação
Os maus momentos do mercado preocupam aqueles que querem viajar
A crise econômica está aí, mas e agora, como fica aquela viagem ao exterior planejada há tanto tempo? Os maus momentos do mercado financeiro preocupam aqueles que querem viajar ou já têm data marcada para embarcar. Entretanto, a crise não é motivo para desfazer as malas, principalmente para aqueles que já incluíram o intercâmbio como projeto de vida. Isso porque agências de intercâmbio capixabas oferecem parcelamentos e escolha de novos roteiros como alternativas para quem quer passar o final de ano ou as férias em outro país.

Grazielly Fávero, de 25 anos, é estudante do curso de Jornalismo e vai fazer um intercâmbio nos Estados Unidos em dezembro. Ela é um exemplo de quem não desistiu da viagem, mesmo com a chegada da crise. "Cheguei a ter receio com o aumento do dólar, mas resolvi não desistir do meu sonho. Realmente, as taxas e passagens subiram de preço, mas não quero permitir que isso afete a minha viagem”, declarou.

A diretora da World Study Educação Intercultural, Glicer Dável, acredita que a alta do dólar não mexeu com a intenção de viajar do capixaba. “Os custos de embarque aumentaram, mas, em compensação, quem for fazer intercâmbio para trabalhar, recebendo em dólar americano, vai ganhar mais na hora da conversão para a moeda brasileira”, afirma a diretora, destacando que há outras opções para quem quer fugir da crise.

Ela afirma ainda que destinos alternativos podem ser escolhidos pelos intercambistas, possibilitando, ao mesmo tempo, estudo e economia. “No momento atual, estudar inglês na África do Sul é uma excelente opção, já que o real é valorizado frente à moeda local. Outra possibilidade é escolher locais que não acompanharam o aumento tão significativo do dólar americano, como Austrália e Nova Zelândia”, explica Glicer.

Foto: Divulgação
Grazielly é um exemplo de quem não desistiu da viagem, mesmo com a crise
Aliado às vantagens de custo-benefício, outro fator que facilita a viagem ao exterior é a condição de pagamento oferecida pela unidade. O intercambista pode parcelar o
valor do curso e pagar de forma tranqüila. No curso de línguas, por exemplo, é possível dividir o valor em até seis vezes.

Com a chegada da crise, intercâmbio é um ponto a mais no currículo

Mesmo em época de crise, o intercâmbio é um importante investimento. Essa é a avaliação feita pela consultora da Psicoespaço Gestão em Pessoas, Carine Cardoso. Diante da tensão financeira mundial, as empresas ficam com menos recursos para realizarem investimento e passam a restringir suas atividades e funcionários. Ficam aqueles com algum tipo de diferencial. “Por isso, saber outro idioma e estar preparado para as necessidades de adaptação é imprescindível para se manter no mercado de hoje”, afirma.

A experiência de viver em outro país proporciona ao profissional o contato com hábitos diferentes e uma nova perspectiva de conhecimento. “O intercambista precisa se adaptar a um novo país e às formas de se relacionar, da mesma maneira que se adapta a situações de mudança no trabalho. Isso o torna mais apto para enfrentar as mudanças”, finaliza Carine.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Yes, we can!

Sim, Obama ganhou! Os jornais não param de falar...
Ah queria estar lá agora pra aproveitar as festas... hehehe
Enquanto isso estou aqui preocupada com o emprego que conseguirei, com a casa que ficarei, com a viagem, com tudo!
Muita ansiedade...
Faltam 26 dias! Muita coisa pra fazer ainda, pra comprar, pra arrumar.
Mas vai dar certo, tenho certeza!
E o TCC... aff! nem me fale...
vamo que vamo pois "o tempo não pára"!
Bjus