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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Aborto, não!

Outra indignação que deixo aqui registrada é mais uma vez sobre um assunto polêmico.
Outro dia saiu no jornal a história (triste) de uma mulher grávida que descobriu que o bebê é anencefálico, ou seja, sem cérebro.
É muito triste, imagino o sofrimento dessa mulher e de toda a família. Porém, muitos pensam na possibilidade do aborto. Eu aproveitei para questionar algumas pessoas e o resultado foi surpreendente: muitas pessoas fariam o aborto!
Considero até que as opiniões divergem devido a questões religiosas. E na minha opinião, sendo católica, sou contra o aborto. Não sei o que pensaria se eu estivesse nessa situação, mas a princípio, considero o aborto como um assassinato, ou seja, você está tirando a vida de uma pessoa inocente, é um crime!
Acho que só Deus pode escolher quando e como uma pessoa deve nascer e morrer. Sei que é quase impossível uma pessoa sobreviver sem cérebro, porém, já houve casos da criança durar 1 ano e 8 meses de vida.
Pode até ser um sofrimento a mais para a mãe, que vai esperar 9 meses para o filho nascer, e depois cuidar por um breve tempo até quando Deus não quiser mais. Mas mãe que é mãe de verdade, não mata o próprio filho.
Um caso que aconteceu na Serra-ES, em que a mulher pediu na justiça a liberação para o aborto e só conseguiu quando estava com 8 meses de gestação. Não é possível que ela ainda queira abortar quando já está quase parindo!!!
Sinceramente...

Sem citar os inúmeros casos de pai matando filho, filhos matando pai e mãe que vemos nos jornais todos os dias... mas isso já é outra história!!

Um comentário:

JOANNES LEMOS disse...

Ainda acho que nossa justiça é falha, retrograda e parcial, beneficiando apenas alguns, em detrimento de outros, quando todos somos iguais perante a Constituição. Acho uma tortura para uma mulher saber que terá um filho morto, já que a anencefalia não dá chances de sobrevivência. Acho que está mais do que na hora dos ministros do Supremo Tribunal Federal reverem seus conceitos e tomar uma decisão que bilateral. Com relação à menina que sobreviveu 1 ano e 8 meses, foi provado que o diagnóstico de anencefalia estava errado. Na verdade ela tinha uma coisa chamada merocrania. Estou passando pra vc o link de uma reportagem que trata exatamente desse assunto, na revista Época. É muito interessante. Gostei da sua pauta.
Abraços.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT11508-15223-11508-3934,00.html